Oi querida(o), hoje o assunto esta bem legal, especialmente pra você que talvez goste de situações perigosas e cidades proibidas, então olhe ai a matéria de hoje que esta muito interessante.
Ilhas de Izu, Japão
As Ilhas de Izu formam um grupo de mais de 12 ilhas vulcânicas – 9 das quais habitadas – que dão origem a duas cidades e 6 vilarejos no sul de Tóquio. A localização do lugar não é das mais vantajosas para quem procura paz, uma vez que está na junção de três placas tectônicas, o que provoca um potencial de atividade vulcânica bem alto.
Em 1953 uma erupção matou 53 pessoas e em 2000 o povo que morava por lá teve que evacuar a área por conta dessa atividade.
Mas cinco anos depois a população pôde voltar. Só que hoje eles precisam carregar uma máscara para se protegerem da alta emissão de gases tóxicos (entre eles o enxofre, que tem um cheiro nada agradável) que aumenta subitamente vez ou outra.
Lago Fervente, Ilha de Dominica
Se você gosta de termas, adoraria tomar um banho nesse lago se suas águas não tivessem ultrapassado o limite de temperatura por pouco: 90 graus Celsius é a temperatura medida na margem. As águas estão sempre fervendo, nunca param.
Além disso, as pedras que limitam o lago são bem escorregadias por conta do clima ambiental, então fica a dica de apreciá-lo apenas por fotos. Mas se você gosta de aventuras, aqui vai o endereço: Boiling Lake (Lago Fervente), República de Dominica.
Cratera de Darvaz, Turcomenistão
Essa estrutura geológica de 70 metros de diâmetro vai fazer você considerar a veracidade do conceito católico de inferno. Não é à toa que ela é conhecida como “A Porta do Inferno”.
Em 1971 alguns cientistas da então União Soviética exploraram o local pensando que iriam encontrar uma fonte de petróleo. Mas durante a perfuração o solo cedeu, revelando uma grande cratera que exalava gases tóxicos. Esses gases se espalharam pelas redondezas e acabaram sendo motivo de algumas mortes nas aldeias próximas.
Então os pesquisadores precisavam dar um jeito de acabar com os gases tóxicos. A solução? Queimá-los, afinal, segundo suas contas, alguns dias depois o fogo cessaria. Mas havia algo de errado nos cálculos, pois as chamas na cratera ardem até hoje, 43 anos depois.
Lago Karachai, Rússia
Entre os anos 30 e 40 foi construída a usina de Chelyabinsk, no sul dos Montes Urais, na Rússia, e o rio Techa serviu como local de despejo dos resíduos radioativos das atividades que aconteciam por lá.
Acontece que o Techa fornecia água para dezenas de cidades próximas e as partículas radioativas acabaram contaminado muitas pessoas. Como as barragens do rio e a evacuação dos moradores não solucionou o problema, o jeito foi arranjar outro lugar para despejar os resíduos: o lago Karachai.
Os caras pensaram que, como o lago não faz ligação com nenhum rio, os resíduos permaneciam por ali. Mas em 1967 houve uma seca no lugar e, com a evaporação da água, as partículas radioativas se espalharam pelo ar numa área de mais de 2 mil quilômetros quadrados, contaminando meio milhão de pessoas.
Hoje a radiação do local ainda é muito alta e pode matar um ser humano em menos de uma hora, segundo informações que encontrei na pesquisa.
Prypiat, Ucrânia
O acidente ocorrido em abril de 86 na usina nuclear de Chernobyl dispensa apresentações. O maior desastre nuclear da história obrigou 200 mil pessoas a evacuarem as regiões mais afetadas pelas nuvens radioativas e até hoje há muitos sofrendo com as consequências do acidente.
A radiação liberada pela explosão do reator foi tão grande que diversas fotos retiradas no local registraram inúmeras partículas misteriosas e suspeitas vagueando pelo ar. Hoje, 29 anos após o ocorrido, há pessoas habitando algumas áreas de exclusão (zonas altamente contaminadas pelo acidente) apesar de não ser o recomendado pelas autoridades.
Mas permanecer por ali continua sendo uma péssima ideia – e ainda será por muitos anos.
Bolton Strid, Inglaterra
Você deve estar pensando que estou de brincadeira. Esse corregozinho medíocre seria o lugar mais perigoso do planeta? Para prender sua atenção, vamos direto à estatística que circula mundo afora: 100% das pessoas que se atreveram a tomar um banho no Bolton Strid se perderam para sempre em suas águas.
Se quiser, podemos ser mais claros – morreram. Todos. Eu sei, é incrível.
Acontece que esse agradável rio, apesar de não ter mais do que poucos metros de largura, tem uma profundidade imensamente desconhecida e uma correnteza fortíssima. Dizem que abaixo da superfície há um mundo cavernoso gigantesco e misterioso.
Na verdade, o Bolton Strid é uma continuação do Wharfe River, localizado em Yorkshire, e recebe a enorme quantidade de água vinda do grande rio. Se a superfície aparentemente calma não nos deixa perceber onde toda essa água é armazenada, o imenso mundo subaquático nos faz imaginar.
E, sabendo da estatística dos 100%, estamos satisfeitos apenas imaginando, certo?
Espero que você, caro leitor tenha gostado da matéria, e até semana que vem, tchau.